A formação do indivíduo não termina
com a graduação do ensino primário, secundário ou da universidade, esse
processo é constate e continuo ao longo da vida. Mas, não entanto, para que a formação na
escola seja de qualidade, e necessário que responda as exigências da sociedade.
Hoje a tecnologia é uma exigência que demanda a sociedade, muitas tarefas dependem
do uso de ela, e seu crescimento é muito rápido. A tecnologia é parte da
história e fica presente interligada a formação e a construção de saberes.
(Ribeiro, 2005). Esse crescimento
acelerado faz que seja necessário um constante processo da formação do cidadão.
Essa formação tem que ser o letramento, mais que a alfabetização.
Não
se trata do letramento em letras, mas é sobre letramento digital. “Letramento
digitais são conjuntos de letramentos (praticas sócias) que se apoiam,
entrelaçam e apropriam mutuamente e continuamente por meio de dispositivos
digitais para finalidades especificas, tanto em contextos socioculturais,
geograficamente e temporalmente limitados, quanto naqueles construídos pela
medida eletronicamente” Buzato, 2007. É preciso
diferenciar alfabetização do letramento, um alfabetizado só adquire os
conhecimentos para utilização da tecnologia, mas e letrado é aquele que usa
essa tecnologia nas práticas sociais, problematizar, criticar sua realidade
mediante a tecnologia, e poder fazer transformações.
Para
ser um letrado digital não é necessário ler ou escrever, muitos pensam que si
ele não lê não pode usar o computador, mais é comum observar crianças que não
lêm interatuando com a tecnologia. May (1998) enfatiza, que o letramento
digital é muito mais do que saber ler e escrever ou navegar na internet. Este
processo de letramento depende de muitos fatores, sociais, culturais e
econômicos, mas é preciso que a pessoa deseja ser letrada digital, esse é o
primeiro passo para a inclusão digital.
A
escola tem um papei muito importante para o letramento, ali tem que fazer os
esforços para lograr esse objetivo. A sociedade demanda cada vez mais da
escola, as exigências da sociedade moderna são muitas. “Para poder responder a
esses desafios, a escola necessita transformar praticas engessadas, inserir-se
no movimento constante e complexo da contemporaneidade, aprendendo no
movimento, necessita tornar-se uma escola
aprendente” Bonilla (2005). Então os professores são os primeiros que tem que
ser letrados digitais, mas é comum encontros com professores que não gostam da
tecnologia, tem meio da implementação de elas em educação.
Não
é um processo fácil, é um caminho com muitas dificuldades, interesses privados,
mas si todo mundo faz um pouco em este caminho pouco a pouco vai-se progredir.
Como Brasil, Honduras e todo e resto do América Latina devem fazer grandes
esforços para lograr o letramento e inclusão digital. Não solo o equipamento
das escolas, se precisa da criação do politicas publicas para implementação de
abordagem destas questões
Boa noite, Cinthia,
ResponderEliminarO Brasil não consegue percorrer sem tropeço a trilha da evolução das mídias. As mudanças no padrão tecnológico de comunicação alteram as práticas e representações culturais e impulsionam mudanças significativas nas relações e nas maneiras de se comunicar com o mundo. E para não ficar na contramão, a escola precisa reinventar práticas pedagógicas e inserir os alunos na cibercultura.
Adriana Santana
criar uma ciberpedagogia
ResponderEliminarCinthia,
ResponderEliminare qual a importância da alfabetização digital nesse processo? é necessário que avancemos na análise, porque aqui estão implicados outros códigos, para além do alfanumérico. Ao compreender isso, poderemos compreender alfabetização e letramento digital para além da leitura e escrita em tela, como a maioria dos autores reduzem os conceitos... vamos lá, fica o desafio para pensarmos e produzirmos...